Uma entidade de acolhimento em Patrocínio Paulista foi fechada a pedido do Ministério Público. No local teria sido constatada uma série de violações envolvendo uso de drogas e exploração sexual de adolescente.
O judiciário resolveu acatar as denúncias, formuladas pelo promotor de Justiça Tulio Vinícius Rosa, e fechou a entidade nesta segunda-feira (2/12). Também foi interditado o programa desenvolvido pelo espaço, com a cassação de seu registro.
A entidade e os dois responsáveis terão de pagar R$ 500 mil por danos morais coletivos. Segundo o promotor do caso, uma adolescente que morou no espaço foi diariamente submetida à exploração sexual para manter seu vício em crack.
De acordo com o apurado, uma das cuidadoras não só permitia a entrada de drogas no local como fazia uso da substância na companhia da adolescente.
Segundo o MP, uma das dirigentes da instituição chegou a levar a adolescente à Festa do Peão de Patrocínio Paulista mas, na rua, ela acabou espancada por diversas rivais.
A reportagem tentou contato com os responsáveis pela entidade que foi fechada, porém, não obteve êxito.