A Prefeitura de Franca inicia a semana sob a ameaça de uma greve, com os servidores municipais prontos para cruzar os braços. A categoria, que tem sua data-base em março, expressa insatisfação após a aprovação de um projeto do prefeito Alexandre Ferreira (MDB) pelos vereadores, sem a participação dos trabalhadores.
Os usuários das repartições públicas já estão sentindo os efeitos do estado de greve decretado pelos servidores. Caso a paralisação se concretize, a população que depende dos serviços públicos será a mais afetada, como já demonstrado em episódios anteriores na cidade (baudefranca.com.br).
No último sábado, 29, um grupo de servidores protestou no centro de Franca e teve um desentendimento com a vereadora Lindsay Cardoso (PP), conhecida por seu trabalho em defesa dos animais. Durante uma feira de adoção na praça Nossa Senhora da Conceição, a vereadora deixou o local escoltada pela polícia, alegando ter sido agredida, enquanto os servidores afirmam que não houve qualquer tipo de violência.
Essa não é a primeira vez que Lindsay Cardoso enfrenta protestos; em junho de 2024, ela já havia sido alvo de xingamentos e reclamado de ameaças, embora a confusão anterior não estivesse relacionada aos servidores, mas sim a populares que debatiam questões sobre moradores de rua.
A revolta dos servidores se intensificou, especialmente após a Câmara Municipal aprovar, logo no início do mandato, benefícios como reajuste salarial, aumento no número de assessores e vale-alimentação para os próprios vereadores.