Criado há 25 anos, mototáxi resiste ao tempo

Da Redação/FF1

Perto de completar 25 anos, o serviço de mototáxi resiste ao tempo em Franca. A atividade, que foi alvo de fiscalização da prefeitura nesta semana, sobrevive à concorrência de ônibus, táxi e aplicativos de transporte.

Criada no ano de 1.999, o serviço foi uma sensação no início. Entre os motivos, o fato de representar para o usuário um meio de transporte mais barato que o táxi e mais rápido que o ônibus.

Por outro lado, houve questionamentos quanto à insegurança do transporte por motos e outros pontos, como a questão da higiene, no caso com o compartilhamento do capacete. Mas o serviço prosperou na cidade.

Ontem e Hoje
No começo, há mais de 20 anos, o número de mototaxistas em Franca girava em torno de 250. Hoje, segundo a prefeitura, são 260 autorizados a exercerem a profissão.

Na época,a autorização para obter e renovar a licença como mototaxista era obtida junto ao Dinfra (órgão municipal no Distrito Industrial). Também no local as motos eram fiscalizadas pela Polícia Militar.

Hoje, para a renovação da licença, os interessados devem comparecer à sede da Secretaria de Segurança com a CNH com EAR (Exerce Atividade Remunerada) e outros documentos. Isso inclui a comprovação de um curso do Detran.

Fiscalização
A Guarda Civil Municipal realizou na terça-feira, 30, fiscalização junto aos mototaxistas, sendo dois flagrados trabalhando de maneira irregular na praça Nove de Julho.

Um estaria sem o alvará que é expedido pela Secretaria de Segurança e o outro sem o seguro obrigatório.

O inspetor da Guarda, Luís Fernando Fernandes, diz que para trabalhar de maneira legal o mototaxista precisa estar com o alvará autorizado com a data vigente e com o seguro obrigatório.

Infração
De acordo com a Guarda, caso seja flagrado trabalhando de maneira irregular, o mototaxista está sujeito a ter o veículo apreendido e pagar multa de mais de R$ 700.